As mil pessoas por trás do mutirão da vacinação

As mil pessoas por trás do mutirão da vacinação

Sucesso da imunização de 138 mil cidadãos em três dias reuniu o esforço e dedicação de servidores, colaboradores e voluntários

O mutirão de vacinação contra a covid-19 que ocorreu no último fim de semana bateu recordes no quantitativo de vacinados: 138 mil pessoas em apenas três dias. Para que isso fosse possível, a Secretaria de Saúde (SES) mobilizou cerca de mil servidores, colaboradores e voluntários na organização da imunização em cerca de cem pontos, entre unidades básicas de saúde (UBSs) e pontos de drive-thru.

As equipes fizeram um excelente trabalho. “Foram quase mil servidores empenhados e dedicados integralmente ao mutirão de vacinação nesses três dias, contando também com os parceiros da Secretaria de Saúde e os voluntários que tanto nos ajudam”, disse, Osnei Okumoto secretário de Saúde.

Para o sucesso do mutirão, a Atenção Primária expandiu o número de pontos de vacinação, redirecionando todo o esforço da campanha de prevenção à influenza e da sala de rotina para conseguir aumentar o número máximo de servidores. Além disso, houve a participação, nos três dias, de um total de 560 voluntários, que foram essenciais para as atividades.

“Com a demanda espontânea, a população podia se vacinar perto de casa, facilitando o acesso à vacina daqueles que por algum motivo não estavam conseguindo agendar. Vale ressaltar que o trabalho e o empenho dos servidores foi de extrema importância”, afirma Damasceno.

Para a técnica de enfermagem Patrícia Bastos, lotada na UBS 1 da Candangolândia, fazer parte desse mutirão foi algo gratificante. Segundo ela, sexta-feira foi o dia de maior demanda; somente na unidade em que ela trabalha, foram aplicadas quase mil doses.

138.807doses foram aplicadas em três dias

“Nossa intenção é vacinar toda a população, e poder participar desse momento é muito bacana. Percebemos que é um momento de extrema importância, que mexe com nosso emocional. Há vários casos de pessoas que perderam o pai ou a mãe por causa da covid e choram emocionados por estarem se vacinando. Então, isso mexe com a gente”, revela.

Colega de Patrícia no dia a dia, Liliana da Silva destaca que a sensação de dever cumprido é imensa. Ela lembra que a UBS 1 da Candangolândia teve uma grande procura, mas, graças ao esforço conjunto, tudo correu bem. “Mantivemos a organização e com isso, não houve grandes filas. Mesmo com a grande procura, conseguimos atender todo mundo rapidamente”, conta.

 

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